
Entre números e mortos
Arlindo Falco Junior – Os Estados Unidos tiveram 53 mil mortos no Vietnã, 130 mil na I Guerra Mundial e mais de 400 mil na II Guerra Mundial. Agora o Trump comemora se a pandemia matar 200 mil pessoas. Isso é quatro vezes o número da mortos na guerra contra o Vietnã, o dobro da I Guerra e metade da II Guerra.
Nenhum general até hoje atreveu-se a tamanho despautério. A banalização da morte.
Enquanto isso Wall Street, não para. Os contratos futuros de petróleo cotaram o preço do barril a MENOS US$ 37 dólares. Isso mesmo eu não errei, preço NEGATIVO, quem produz paga aos clientes.
Porque isso?
Em primeiro lugar, a indústria petrolífera americana, do shale gas, alavancada pelo mercado financeiro, que não tem lucro com o petróleo abaixo de US$ 60,00, está quebrada, e os banqueiros querem empurrar o abacaxi para o Trump. Ou seja, passar no Congresso democrata a estatização da indústria petrolífera. O que é tentar botar um elefante numa lata de sardinhas.
Em segundo lugar a OPEP, depois da pixotada da Arábia Saudita aumentar a produção e ver os preços despencarem, fez um corte de 10 milhões de barris, tentando estabilizar os preços. Ocorre que a queda no consumo mundial foi de 20 milhões de barris.
Se a pandemia já produziu um caos na economia mundial essa guerra de preços do petróleo é explosiva.
A voz dos bancos

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